A Fórmula 1 chega ao Circuit of the Americas com Lewis Hamilton a precisar de superiorizar o seu reival em 8 pontos para alcançar o 5º título mundial.

Por Diogo Santos

A hegemonia da Mercedes voltou da pausa de férias em força. Prova disso foi a conquista do Grande Prémio de Singapura através do carro 44. O mesmo carro não desfraldou as expectativas e subiu ao lugar mais alto do pódio em Sochi e em Suzuka. Em terras nipónicas, Sebastian Vettel (Ferrari) comprometeu, ainda mais, as contas do título após envolver-se com Max Verstappen (Red Bull) logo no começo da corrida.

Assim sendo, só um milagre poderá fazer o alemão Campeão do Mundo pela primeira vez com as cores da equipa de Maronello. Os fãs da Scuderia em muito têm questionado a escolha de pneus por parte da equipa. Sobre o assunto, Pedro Nascimento (comentador da modalidade na Sport Tv), relembra que “quando se escolhem pneus com vários meses de antecedência, correm-se riscos que não imaginamos à primeira vista. O que está a falhar na Ferrari, em última análise, é tão simplesmente não ter podido evoluir na mesma proporção dos concorrentes“, afirmou.

Agora, no novato Circuito of the Americas, quem parte como favorito? Lewis Hamilton. Nas últimas 7 edições da prova, 6 foram conquistadas pelo britânico. “É um circuito que parece ter sido feito à medida dele, a exigir condução com precisão, muito motor e tracção, aerodinâmica e pneus a funcionar na perfeição”, aferiu o comentador da Sport Tv.

Uma breve retrospectiva ao Circuit of the Americas.

Com um 5º título mundial praticamente no bolso, e com as alterações regulamentares a acontecerem apenas a partir de 2021, é plausível pensarmos que Lewis Hamilton poderá superar todos os recordes do lendário Michael Shumacher. Para onde se virará a Ferrari nesta clara eminência? Possivelmente, na mesma linha de pensamento dos últimos anos. A realidade é que, a marca italiana, tem feito progressos significativos nos seus monolugares nas últimas temporadas. Nesse sentido, volta a pergunta: a dispensa de Kimi Raikkonen terá sido a melhor opção? Algures na rede social Facebook alguém questionava, “qual a razão de Kimi não ter mais pontos nesta temporada? Façamos uma retrospectiva do campeonato deste ano: alguém se lembra da Ferrari correr com 2 pilotos candidatos ao título?” Certo é que o finlandês tem demonstrado uma regularidade impressionante, sobretudo se olharmos à sua idade.

Ingressando na Sauber por 2 anos, o “homem que ainda vai matar alguém” (como foi intitulado quando ingressou na modalidade) tornar-se-á o piloto com mais Grandes Prémios disputados.

Mais abaixo no pelotão, algumas indefinições permanecem. Daniil Kvyat viu confirmado o seu regresso à modalidade pela mão da Toro Rosso. Para o segundo carro chovem nomes atrás de nomes, sem haver fumo branco. Por isso, Pedro Nascimento, aponta a permanência de Brendon Hartley como o “cenário mais provável“. O mesmo sucedendo-se com Serge Sirotkin na Williams, fazendo o russo dupla com George Russell (piloto emprestado pela Mercedes). Na Sauber, ao lado de Kimi Raikkonen estará Antonio Giovinazzi (emprestado pela Ferrari), relegando Marcus Ericsson para 3º piloto. Na Force India, Lance Stroll possivelmente atirará Esteban Ocon para fora do barco, após confirmação da manutenção de Sergio Perez na equipa. No entanto, a F1 é um mundo de surpresas, por isso, aguardemos.

Sir Frank Williams com George Russell.

A Fórmula 1 chega aos ecrãs dos telespectadores por dois fim-de-semanas consecutivos. Deixamo-vos os horários. O convite está feito. Fórmula 1 para acompanhar na Sport Tv e no Sport On Stage.

Até breve!