Portistas somam mais três pontos na perseguição ao primeiro posto, ocupado pelo Sporting

FC Porto entrou em 2021 com o patim direito. No arranque do novo ano e da segunda volta do campeonato, os detentores do título receberam e bateram o Benfica por 4-2. Num encontro de sentido único relativo à 14.ª jornada do nacional, o conjunto de Guillem Cabestany comandou os destinos durante grande parte dos cinquenta minutos do clássico e somou mais três pontos na perseguição ao primeiro posto, ocupado pelo Sporting.

Logo a abrir a contenda, os campeões nacionais dispuseram de duas oportunidades flagrantes na cara do guardião adversário, mas este negou ambas as iniciativas portistas. Na resposta, e na primeira vez que o Benfica chegou à baliza azul e branca, Malián disse não assertivamente e manteve o nulo no marcador. Ao 18.º minuto, um trio de Dragões arrancou rumo à meia pista adversária e combinou na perfeição: Giulio Cocco soltou para Carlo Di Benedetto, o francês simulou e tocou ao lado para Ezequiel Mena finalizar com classe, inaugurando a contagem a favor dos da casa. Mesmo depois de sofrer o primeiro, Pedro Henriques mantinha-se como a figura de maior destaque no embate entre tripeiros e alfacinhas. Ainda assim, a dez segundos do intervalo, Lucas Ordoñez apareceu na área dos Dragões e repôs a igualdade.

No regresso do descanso para a etapa complementar, os encarnados até arrancaram por cima na contenda, mas o virtuoso Gonçalo Alves abriu o livro e trabalhou por entre a defesa forasteira até encontrar o fundo das redes do Benfica, recolocando o FC Porto a liderar pela vantagem mínima (2-1). O artilheiro da Invicta voltou a faturar pouco depois. Na sequência da décima falta benfiquista, Gonçalo fuzilou a baliza de Pedro Henriques desde a marca de livre direto, dilatando a diferença para dois golos. Logo de seguida, numa jogada confusa na área adversária, quarto tento do FC Porto surgiu do stick de Carlo Di Benedetto e deu contornos de goleada ao clássico no Dragão Arena. A cinco minutos do final, Nicolia assistiu Diogo Rafael e os lisboetas reduziram a desvantagem para dois, mas o desfecho não viria a ser alterado.

 

P