Treinador admitiu que o empate frente ao Besiktas o satisfaz e elogiou a prestação da equipa esta época

Sérgio Conceição reconheceu que o empate (1-1) desta terça-feira entre Besiktas e FC Porto, na quinta jornada da Liga dos Campeões, se ajusta ao que se passou em campo. Numa análise bastante completa à partida, terminou a elogiar os seus jogadores, que têm “uma ambição e espírito competitivo” que lhe enche as medidas.

Primeira parte de grande nível
“Mentiria se dissesse que o resultado não me deixa satisfeito. Penso que fizemos um jogo consistente, principalmente na primeira parte, que foi de grande qualidade. Em termos estratégicos preparamo-lo da melhor maneira, os jogadores interpretaram muito bem o que se queria a nível defensivo, para depois explorar também algumas debilidades do Besiktas. Fizemos o golo, o Aboubakar teve uma oportunidade para fazer o 2-0, dois ou três minutos antes de sofrermos o golo, talvez com algum mérito do adversário, talvez com alguma falta de agressividade na disputa de bola.”

Pressão do Besiktas na segunda parte
“Na segunda parte houve uma pressão muito forte sobre a nossa equipa, numa ou outra vez fomos algo precipitados na forma como podíamos ou devíamos sair a jogar, utilizando mais o nosso avançado. Não fizemos, perdemos algumas bolas nesse início de transição e o Besiktas aproveitou para colocar mais alguma pressão. A partir dos 60 e poucos minutos, quando o Ricardo teve aquela oportunidade, o jogo ficou outra vez muito equilibrado. Nesse período forte do Besiktas, há uma excelente defesa do Sá e há outra bola na trave. Se tivéssemos sido mais eficazes a fazer o 2-0 ou se o Ricardo tivesse feito o 2-1 poderíamos ter sido mais felizes, mas o resultado ajusta-se.”

Aposta ganha em José Sá?
“Não quero abordar individualmente os jogadores, nesse caso teria de falar também das grandes exibições do Sérgio e do Maxi. No fundo, toda a equipa teve um bom comportamento. Não é fácil jogar num estádio como estes, contra uma equipa com cinco vezes o nosso orçamento, a par do Leipzig e do Mónaco. Se pensarmos no início da época, com todos as restrições que tínhamos em termos financeiros e tendo vindo  treinar o FC Porto, nem o melhor dos otimistas poderia pensar que só dependeríamos de nós para passar aos oitavos e que estaríamos em primeiro lugar na nossa Liga. É de frisar e louvar, porque grande parte do mérito vai para os jogadores, que acreditam verdadeiramente. Têm uma ambição e espírito competitivo que me agrada muito.”

fonte:FCPorto

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