Sérgio Conceição perspetivou o Desportivo de Chaves-FC Porto, da 18.ª jornada da Liga NOS (sexta-feira, 19h00)


A 18.ª jornada da Liga NOS vai levar o FC Porto até Trás-os-Montes, onde defronta o Desportivo de Chaves, no Estádio Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira. Na antevisão da partida que se disputa esta sexta-feira (19h00, Sport TV), e que marca o arranque da segunda volta do campeonato para ambas as equipas, Sérgio Conceição afirmou que são os Dragões que têm de assumir a responsabilidade e ir à procura do que é fundamental: a vitória. O FC Porto é líder isolado, com 43 pontos, mais cinco do que o Benfica, segundo classificado. O Desportivo de Chaves segue na 17.ª e penúltima posição, com 12.

O Desportivo de Chaves
“Esperamos um jogo difícil contra uma equipa que precisa de pontuar para subir na tabela. Será um jogo tipicamente difícil, contra uma equipa que mudou um pouco desde a chegada do novo treinador. Já tivemos oportunidade de jogar contra eles esta época, mas agora será diferente e também com jogadores diferentes. O Chaves necessita de pontos para sair da situação desconfortável em que está e a motivação é grande quando se joga contra o campeão nacional. As equipas ficam super motivadas e muitas vezes até mudam a forma como atuam normalmente. Temos de saber tornear esses problemas da melhor forma possível, dar uma resposta positiva e ir à procura do que é fundamental para nós, que são os três pontos. Somos nós que temos de assumir o jogo e ir à procura do resultado.”

Brahimi
“Estava condicionado e continua. Hoje fez treino integrado condicionado e vamos ver até à hora do jogo se está em condições de jogar.”

Um calendário que não dá tréguas
“Já falei várias vezes sobre o calendário e já manifestei a minha opinião no encontro de treinadores que decorreu na Cidade do Futebol. Espero que os treinadores se façam ouvir e que haja consciência do calendário de dezembro e janeiro, sobretudo. As situações clínicas que temos são normais no decorrer de uma época com esta densidade competitiva. Não temos muito tempo para preparar os jogos, mas temos gente altamente qualificada para recuperar os jogadores da melhor forma possível, de maneira a darmos uma boa resposta amanhã. Jogar de três em três dias é bom, é sinal de que estamos em todas as competições, mas o calendário podia ser um bocadinho diferente.”

Coisas mais importantes do que o mercado
“Há situações que fazem com que o espetáculo não seja o melhor. Contra o Leixões, o FC Porto fez uma primeira parte de bom nível, não sendo espetacular, mas jogámos num campo cheio de areia, no qual os jogadores sentiram muitas dificuldades. Além disso, aos sete ou oito minutos de jogo, já tinham havido mais de dez faltas. Não tenho nada contra o Hugo Miguel nem contra o João Capela, mas gostava de ter sempre os melhores a apitar os nossos jogos, pois um bom maestro faz uma boa orquestra. Contra o Sporting foram mais de 40 faltas, e contra o Leixões talvez mais de 50. Também é importante olhar para as nomeações, pois dão que pensar. Devia haver bom senso e pensar-se mais nas nomeações, tal como avaliar as prestações dos árbitros. Há coisas mais interessantes e importantes do que o mercado. O jogo contra o Leixões mostrou como o VAR é fundamental, pois houve um penálti não assinalado a nosso favor e um golo limpo que nos foi invalidado e que poderia ter custado um título. Podíamos ter sido eliminados.”

O passado e o futuro do campeonato
“Espero fazer uma segunda volta melhor do que a primeira. O nosso início não foi tão bom como esperava. Depois de sete ou oito jornadas, começámos a estar melhor em algumas situações do jogo em que tivemos dificuldades no início. Não queremos ser uma cópia da equipa do ano passado, mas a nossa base é muito do que fizemos no ano passado.”

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