Roberto Palomar escreve na edição de hoje do diário desportivo A MARCA uma crónica na qual aborda a contratação de João Félix pelo Atlético de Madrid

Fique com um extracto do artigo do jornal A MARCA

O pagamento de 120 milhões por um jogador que está na elite há cinco meses coloca o Atlético numa posição de risco relativo. Mas o tempo corre a seu favor.

Só o tempo dirá se os 120 milhões de um recém-chegado à elite são um investimento lucrativo ou um desperdício. Por razões biológicas, João Felix não tem passado.

Só tem futuro. Se dentro de 15 anos, ele se despedir do Metropolitan Wanda, com a braçadeira de capitão, o distintivo dourado e brilhante do clube e cercado por crianças com a camisa do Atlético, os 120 milhões terão sido uma pequena mudança.

Se, pelo contrário, os líderes começam a jogar com a cláusula de rescisão, que sobe e desce em virtude do clima, ofertas estranhas são recebidas da China, operações hilárias são realizadas, com viagens de ida e volta ou similares, coisa será complicada. O passo é arriscado. Para a engenharia financeira, devemos unir essa sensação futebolística de quem descobre uma pérola ou sabe quando um asno ou um grande jogador está vendendo você.

Que Deus proteja o Atlético.