SPORTONSTAGE2016-10-05 12-58-26049

Nem alto nem pára o baile

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Por Paulo André Cecílio     

FC Porto segue praticamente incólume na saborosa liderança de um campeonato que se anunciou penta, mas era peta

Durante aqueles quarenta e cinco primeiros minutos parecia que nada nem ninguém nos iria arrancar o magistral sorriso que pusemos na cara. Jogadas fabulosas ao primeiro toque, aceleração e pressão, uma ou outra falha de nos fazer levantar as mãos à cabeça e gritar de excitação. Podia ser uma descrição de um dos dois concertos que os fabulosos Melt-Banana deram no Porto e em Lisboa na última semana de Setembro, mas não: é mesmo sobre o recital que o FC Porto deu em Alvalade, um recital como há muito não se via e do qual já tínhamos, adeptos Portistas, tantas e tantas saudades.

O mérito todo é do homem de quem muitos, incluindo o autor deste texto, duvidaram: Sérgio Conceição. Fez-lhe bem a derrota no Dragão frente ao Besiktas, mesmo que a mesma não tenha feito nada bem à carteira de quem partiu de Alverca de propósito, ficou uma noite em Gaia e ainda levou a família pela segunda vez apenas ao estádio. Da vertigem do ataque passou a procurar controlar melhor o importantíssimo meio-campo, e isso deu frutos tanto no Mónaco como agora em Alvalade. Só faltou neste último o que houve em França: golos.

De resto, o FC Porto segue praticamente incólume na saborosa liderança de um campeonato que se anunciou penta, mas era peta. Que não se embandeire em arco, no entanto, e que não se vislumbre esta contenção como sintoma de falta de confiança ou maledicência. Ainda falta muito, demasiado tempo para Maio. Tal como ainda falta muito para fazer no plantel. Haja o azar de alguém se ver obrigado a ficar de fora, especialmente na frente, e tudo pode tornar-se excessivamente mais difícil. É que Marega corre muito, mas Usain Bolt também não ganhou todas as competições em que participou.

Depois de um mês a doer e superado com nota não só perfeita como artística, Outubro poderá ser oportunidade para um merecido descanso mental. Só a deslocação a Leipzig, para a Liga dos Campeões (uma equipa que mesmo sendo vice-campeã alemã se encontra perfeitamente acessível ao FC Porto, porque a experiência conta e muito a este nível) e a visita ao Bessa no final do mês poderão ser ligeiramente mais complicadas. Há no entanto duas novas competições merecedoras de toda a nossa atenção: a Taça de Portugal e a Taça da Liga, que tem de ser – sempre – um objectivo independentemente da sua função ou falta dela. Yes, we can?

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