Sporting CP vence SL Benfica nas meias-finais da Prova Rainha e vai enfrentar FC Porto, este domingo, na luta pelo troféu.

O Sporting CP chegou a Matosinhos com a ambição de somar a 16ª Taça de Portugal – a última foi conquistada em 2013/14 onde, curiosamente, os leões ultrapassaram o SL Benfica na meia-final, também em território nortenho, no Pavilhão do Águas Santas, desde então, já se contam cinco presenças sem conseguir vencer a Prova Rainha. Do lado das águias, a última vez que o SL Benfica ergueu a Taça de Portugal, remonta à época 2017/18, onde, curiosamente, bateu o Sporting CP na final. O Museu Cosme Damião conta apenas com seis Taças de Portugal.

O segundo embate do dia ficou a cargo de Sporting CP e SL Benfica – eternos rivais – e foram mesmo os leões a inaugurar o marcador mas, na resposta, o sérvio Petar Djordjic (melhor marcador da edição de 2021/2022 da EHF European League) acabou por converter um livre de 7 metros, restabelecendo a igualdade. Com cinco minutos volvidos, Francisco Costa já tinha conseguido colocar os leões na liderança por dois golos (3-1) mais tarde ampliados, novamente pela mão de Francisco Costa, desta vez na marca do castigo máximo. A turma encarnada conseguiu reduzir mas com 10 minutos decorridos, a vantagem mantinha-se do lado dos leões, o que obrigou Chema Rodriguez a parar o jogo, pela primeira vez, quando tinha quatro golos de diferença. O time-out não surtiu o efeito pretendido e o Sporting chegou mesmo ao 7-2, mas Rogério Moraes acabou por dar o mote na ofensiva encarnada e reduziu um golo, à passagem dos 15 minutos. A formação orientada por Ricardo Costa não largou o pé do acelerador e com grande eficácia ofensiva manteve a distância – muito por culpa de Manuel Gaspar que estava uma autêntica muralha na baliza verde e branca. O encontro manteve-se de sentido único e aos 20 minutos o SL Benfica apenas tinha conseguido concretizar por quatro ocasiões, a última das quais pela mão de Bélone Moreira (12-4), mas mantinha-se a oito golos de desvantagem. A tarefa manteve-se árdua e as equipas saíram para o descanso com sete golos de diferença.

Na entrada para o segundo tempo, o Benfica entrou a reduzir mas, rapidamente, surgiu resposta do emblema leonino e com cinco minutos volvidos, o marcador assinalava 19-14. A turma encarnada voltou a reduzir e chegou aos três golos de desvantagem (19-16) levando Ricardo Costa a parar o tempo de jogo, numa tentativa de reorganizar. Após desqualificação de Alexis Borges, Martim Costa acaba por concretizar, mas o Benfica não desarmou e manteve-se na perseguição ao líder. Aos 40 minutos, o placar marcava 23-19 e Bélone Moreira, internacional português, voltou a reduzir para três golos. Matevz Skok protagonizou uma defesa que poderia colocar o Sporting com uma maior vantagem, o que acabou por acontecer, com 26-20 no marcador; no entanto, a turma encarnada ainda conseguiu reduzir, quando faltavam apenas 11 minutos para o final do tempo regulamentar. Já a cinco minutos do final do jogo, os leões estavam com quatro golos de vantagem (29-25), quando na conversão de um livre de 7 metros, Ole Rahmel acaba por ser letal e trazer a desvantagem para três golos, que se manteve até ao final.

Resulltado Final: 33-30

Texto: FPA